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Vou fazer um trato com o acaso
Registrarei em meu ventre
O momento propício a unificação
Daquela que quer com a que já tem
Daquela que pergunta com a que sabe a resposta
Daquela que busca com a que já alcançou
Não busco mais motivos para o amor
Se é assim que eu sou
Não importa se falhei
Agora sinto o pleno vapor
Penetra as narinas
Preenche meu peito
Alcança meu ventre
Alimenta minh’alma
Pura no fluidez no sentir
Falar, cantar e dançar
Reverenciar a sábia mulher
Deusa, vida em consciência
Quem eu fui
De onde eu vim?
Entre trevas e lucidez
Eu parei
E encarei o mundo assim
Tudo está dentro de mim
E se agora sinto conflito
Com alguém ao meu lado
É porque aqui dentro
Está apagado
Quero mais do que uma sombra
Eu quero o fato
O ato de envolver-te em longos abraços
De braços alados, em sons ritmados
Se medo ou desmerecimento de amar
E ser amada
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